A recuperação das áreas degradadas pelo carvão seguirão regras bem definidas e cronograma consensual, sendo previsto que 100% da área total de 6.342 hectares estejam totalmente reconstituidos em 2020 - e sem maquiagens.
- Remoção total dos rejeitos de Áreas de Proteção Permanentes (APP) e replantio da mata nativa.
- Dar direito ao dono do terreno de participar da definição do uso futuro; e deixar que o gado volte a pastar somente após completa recuperação da área.
Essas serão obrigações padrões a serem seguidas, sob pena de multa - R$ 10 mil por hectare, por mês de atraso e possibilidade de constrição do faturamento da empresa.
Vistorias jurídicas, técnicas e relatórios semestrais das empresas serão utilizados como método de controle. Haverá um tempo de monitoramento de aproximadamente cinco anos após a entrega de determinada área, para análise da eficiência.
A meta é atingir 95% de cobertura vegetal mínima da Mata Atlântica, em estágio médio de desenvolvimento, nas APPs e 90% de qualquer tipo de vegetação nas demais áreas.
As áreas da União, cerca de 1.000 hectares, onde a mineração foi concluída antes de 1972, já contam com um grupo técnico interministerial trabalhando na cidade, e tudo será feito com recursos alocados no orçamento federal. "É um resgate da dívida da Nação para com a região carbonífera, ao meu ver", complementou o procurador da República.
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