Baseado no devastador vazamento de petróleo no Golfo do México, Estados Unidos, onde a mancha de petróleo no mar já tem a dimensão de Porto Rico, deveríamos repensar o custo-benefício da exploração do petróleo em águas profundas.
Nós catarinenses brigamos pelo direito de ter acesso ao pré-sal, imaginando que tudo não passa de uma extração simples e comum do óleo.
O que assombra os americanos é a impotência tecnológica para conter o violentíssimo vazamento de cerca de um milhão de litros de óleo por dia.
Técnicos afirmam que a contenção do vazamento poderá levar até três meses! É inimaginável o impacto ambiental decorrente desse desastre. Haverá reflexos no ecossistema marinho da América do Sul, devido às correntes marítimas e ao vento.
Portanto, cabe à Petrobrás, à sociedade brasileira, aos órgãos ambientais e técnicos tomarem todo o cuidado com a tecnologia utilizada na exploração do pré-sal, para que catástrofe semelhante não aconteça ao sul do equador.