quinta-feira, 11 de março de 2010

PÁSSAROS QUE VIVEM AO NOSSO LADO

A partir dessa semana o blog apresentará uma série chamada Pássaros que vivem ao nosso lado.

São pássaros, em sua maioria oriundos da Mata Atlântica, que correm risco de extinção, devido à caça e ao avanço da ocupação humana.

Vários deles podem ser observados em nossas casas e nas áreas urbanas.

A série abre com o Canário-do-Reino.

O canário (Serinus canaria), ou canário do reino, ou, popularmente, canarinho é um pequeno pássaro canoro, membro da família Fringillidae.


O nome canário-do-reino foi dado em oposição ao canário-da-terra-brasileiro, pois os canários eram levados por piratas e navegadores como presentes aos reis europeus.

É um pássaro com um comprimento total de 12,5 centímetros e com um comprimento de asa de 71 milímetros. A sua plumagem é geralmente amarelada com a parte inferior do ventre de cor clara.

As fêmeas têm uma coloração semelhante, mas mais acinzentada e menos brilhante.

O acasalamento ocorre entre Março e Junho dependendo das condições atmosféricas e a postura é de quatro a cinco ovos que têm um período de incubação de 15 dias.

O macho não colabora na incubação mas quando os juvenis nascem é solicitado a procurar alimento. Os juvenis com três semanas de idade são já capazes de voar, permanecendo ainda um certo tempo na tutela materna.

Ultimamente, observa-se que o canário-do-reino vem ganhando a briga por espaço com o pardal. Ainda perdendo na proximidade com o ser humano, onde o pardal ainda é imbatível.


Fonte: Abril - É o bicho garotada!

LHS assina decreto para reorganizar a Fatma

Medidas servirão para o fortalecimento do desenvolvimento socioambiental nas atividades desenvolvidas pela FATMA

O até então governador do Estado de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira, assinou três decretos que consolidam o processo de reorganização da Fundação do Meio Ambiente (FATMA), com o objetivo de promover maior transparência e eficiência em suas ações, dando maior segurança ao empreendedor e ao meio ambiente.

As assinaturas contemplam o Novo Rito de Licenciamento, o Novo Rito de Fiscalização, a cessão de área com a finalidade de construção da estrutura física do novo laboratório da FATMA, com a presença do Diretor Presidente e do Presidente do Conselho do Sapiens Parque, e a criação dos Corredores Ecológicos de Chapecó e de Timbó.

Nessa etapa de mudanças, a ênfase é nos procedimentos de licenciamento e de fiscalização. Também começam a surgir medidas com o objetivo de impulsionar setores econômicos para uma atuação no âmbito da chamada “economia verde”.


Fonte: Fatma

segunda-feira, 8 de março de 2010

Espécies ameaçam mares do Brasil

A costa brasileira abriga pelo menos nove espécies vindas de outros oceanos e que ameaçam a biodiversidade nos mares em 12 Estados do país, aponta o primeiro levantamento desse tipo já feito no Brasil.

As invasoras são prejudiciais à biodiversidade porque competem com as nativas por espaço, luz ou alimento. Várias delas podem prejudicar a economia.

O molusco Isognomon bicolor, encontrado do Rio Grande do Norte até Santa Catarina, se incrusta em cascos de embarcações (aumentando o peso da estrutura e o gasto de combustível), em plataformas de petróleo (podendo causar corrosões e entupir tubulações) e em boias (elas ficam mais pesadas e têm maior dificuldade de flutuar).

Em outros casos, o impacto é mais localizado. O siri Charybdis hellerii, presente em Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, pode concorrer com espécies nativas e diminuir a população de crustáceos vendidos para consumo humano.


A ascídia Styela plicata, encontrada na Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa Catarina, pode afetar a produção de alguns moluscos e, por se grudar em estruturas, aumenta os custos de limpeza.

O mexilhão Myoforceps aristatus, detectado no Rio de Janeiro, em São Paulo e Santa Catarina, danifica outros moluscos, e, por isso, podem causar “grande prejuízo” para a indústria de cultivo de vieiras (um tipo de molusco).

Prevenção

Para prevenir a entrada dessas espécies no litoral brasileiro, o estudo sugere uma articulação do governo federal, através de seus vários ministérios, com empresas privadas e de capital misto – particularmente dos setores de energia, saneamento e abastecimento, navegação marítima e portuária. Isso porque essas companhias são as mais afetadas pelos invasores.

Outra sugestão é fazer a instalação e manutenção permanente de um sistema de informação para diagnóstico, monitoramento e alerta precoce de introdução de espécies invasoras marinhas. Essa estrutura, recomendam os autores, deve ser acompanhada de maior controle das fronteiras.


Fonte: Envolverde