sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Papagaio come milho, periquito leva fama...

O lixo, o descaso na coleta e o reflexo no Meio Ambiente.

A seguir você verá uma sequência de fotos que acompanham esta reportagem realizada pela equipe Verde Natural.

Você poderá observar o descaso através da prática condenável e já questionada pelas autoridades da empresa RETRANS, responsável pela coleta de lixo no município.


Boca de lobo + lixo acumulado = mistura muito perigosa!

Assim começa o a questão ambiental...


Produto final: cumprindo ordens.


Chuva forte + enxurrada = caos estabelecido!


Moradora na chuva, desesperada retirando o lixo da boca de lobo. Tentando evitar que o pior aconteça...


A luta solitária continua.


Finalmente os responsáveis pelo problema aparecem.


Diante do protesto dos moradores, xingam e ofendem.



Sempre quando vemos sacolas de lixo depositadas no meio ambiente, imaginamos tratar-se de um ato relapso da cidadania. Mas não é bem assim.

A sequência de fotos acima revelam o descaso e a falta de comprometimento da empresa responsável pela coleta de lixo em Içara.

As sacolas de lixo depositadas nas bocas de lobo comprometem profundamente o sistema de coleta de água das chuvas. Depois temos graves problemas de alagamentos, enxurradas e outros danos decorrentes da fúria das águas oriundas das chuvas.

A empresa responsável pela coleta de lixo em Içara, diga-se RETRANS, já foi notificada; avisada e reavisada, para que não cometa mais tal prática. Porém, infelizmente, graças à omissão das autoridades competentes e pela falta de fiscalização e cobrança, a empresa RETRANS continua com a mesma prática inconsequente.

O episódio aconteceu na Rua Giácomo Casagrande, no Bairro Jardim, na altura do número 479, no final da tarde de quarta-feira, após forte chuva.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Especialista alerta sobre impactos do fumo no meio ambiente

O biólogo especialista em biofísica ambiental da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Wanderley Bastos, alertou sobre os impactos que o fumo causa ao meio ambiente.

O especialista revelou que na cultura do tabaco vários elementos químicos são utilizados que, conseqüentemente, contribuem para poluição dos corpos d’água.

Além disso, é possível haver intoxicação de agricultores com esses produtos.


Ele alertou ainda para os registros de suicídios em regiões de plantio de tabaco, devido a depressões provocadas pelas intoxicações crônicas por esses agrotóxicos.

O tabaco é uma planta que empobrece o solo, podendo só voltar a produzir à custa de fertilizantes artificiais e caros.

A plantação de tabaco na Mata Atlântica é um exemplo da degradação. Para a secagem da folha do tabaco se utiliza madeira para aquecer grandes fornos.


Fonte: Portal Amazônia
Foto: Divulgação

Fumo é agressor ambiental

Plantio e produção do tabaco infertilizam o solo, aumentando a lista dos malefícios do tabagismo.


O tabagismo é responsável por mais de 10 mil mortes diárias e é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a principal causa de morte evitável em todo o mundo.

Mas, diante da valorização da questão ambiental, os danos provocados pelo plantio e produção do tabaco passaram a fazer parte dos argumentos de combate à fonte dessa fumaça cinza.

Uma pessoa que fuma um maço de cigarros por dia contribui, a cada 15 dias, com a destruição de uma árvore.

Segundo o Ministério da Saúde, o desmatamento é provocado para a obtenção da lenha que vai aos fornos secar as folhas usadas na produção do fumo.

Os estudos constataram ainda que o solo usado para o plantio de fumo ficam inférteis por cerca de cinco anos.

Os maiores produtores do país ficam na região Sul e lá eles usam cerca de 100 quilos de agrotóxicos e fertilizantes químicos por hectare. O solo depois disso leva cinco anos para se recompor.

Fonte: Vida Urbana
Foto: Divulgação

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Problemas de saúde fazem fumicultor deixar plantio de tabaco


Os problemas de saúde provocados pelo uso de agrotóxicos nas lavouras de fumo é um dos principais motivos para que o agricultor queira deixar o cultivo. Em pesquisa feita pelo Departamento de Estudos Sócio-Econômicos Rurais (Deser), 71% dos 1,8 mil camponeses entrevistados disseram que, se dependesse somente da família, largariam o plantio de fumo.

O que ainda prende o agricultor à produção de tabaco, avalia o técnico do Deser, Amadeu Bonato, é a questão econômica. Apesar de sair perdendo na integração com as empresas, o produtor encontra algumas vantagens em relação a outros cultivos, como a garantia da compra do produto, assistência técnica permanente e a negociação de preços que é feita em todo ano.

“A garantia de mercado, obviamente que é um atrativo. O agricultor diz ‘olha, porque vou parar de produzir fumo e vou produzir leite, quem me garante que vai ter quem vai me comprar o leite’?”, exemplifica.

Em comparação a outros cultivos, a rentabilidade do fumo é maior. No entanto, a pesquisa do Deser mostra que nem todos os produtores têm bons lucros. Pelo menos 30% obtêm uma renda mensal de menos de 2 salários mínimos.


Fonte: Amai-vos
Autora: Rachel Casiraghi
Agência de Notícias Chasque
Foto: Internet