quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Ecólogos mapeiam rotas globais de navios para entender espécies invasoras


Um grupo de cientistas que estuda as temidas espécies invasoras de ecossistemas acaba de prestar um serviço pelo qual economistas poderão agradecê-los: publicaram um mapa completo da malha de rotas de grandes navios cargueiros entre portos do mundo todo.

O trabalho, que deve ser publicado ainda neste mês na revista "Journal of Royal Society Interface", se baseou nas trajetórias que mais de 16 mil navios cargueiros com capacidade acima de 10 gigatoneladas fizeram em 2007.

Ao final, conseguiu identificar quais são os portos mais "centrais" - aqueles incluídos em um número maior de rotas- e quais ligações são as mais movimentadas.

"Deu um trabalho dos infernos", disse à Folha Bernd Blasius, cientista do Instituto de Química e Biologia para o Ambiente Marinho, entidade que liderou o estudo na universidade.

Rastreio - "No começo, nós quase desistimos, porque achávamos que teríamos de contatar todas as empresas de transporte do mundo, mas hoje já existe um número grande de navios equipados com AIS (Sistema de Identificação Automática), e isso ajudou muito", explica Blasius.

O cientista se refere ao dispositivo que começou a ser instalado em escala global em 2001 para rastrear navios pelos seus nomes. Com uma equipe de apenas quatro pessoas, Bernd conseguiu classificar os navios de interesse registrados no AIS e entender suas rotas estudando pontos de ancoragem de portos do mundo todo.

"Isso é interessante não apenas para bioinvasão", diz. "Pode ser útil também para entender como nosso navios estão operando e para achar padrões em sistemas de comercio."

Invasores de portos - Com a intensificação do comércio marinho, a invasão biológica tem sido fenômeno cada vez mais comum, frequentemente com consequências desastrosas. Um exemplo clássico é o do mexilhão-zebra, originário da Rússia.

Transportado para os EUA, prolifera como praga entupindo encanamentos e causando prejuízo. No Brasil, o siri Charybdis hellerii, natural do Pacífico, prejudica populações de crustáceos. Tudo indica que os invasores foram transportados no lastro de navios.

Agora, com seu novo mapa naval, Blasius deve começar a fazer o estudo que pretendia desde o início: identificar as rotas que estão em maior risco de provocar bioinvasão. "Para isso, será preciso levar em conta fatores ambientais", explica, "como temperatura e salinidade da água nos vários portos".

De cara, ele já sabe que petroleiros e os transportadores de commodities são mais nocivos que outros navios, porque frequentemente navegam vazios e em rotas mais erráticas.


Fonte: Folha Online
Ambiente Brasil

OS FELINOS PEDEM AJUDA


De acordo com dados da Universidade de Chicago, a população de leões diminuiu drasticamente. Há meio século, existiam, no mundo, cerca de 450 mil animais dessa espécie. Hoje, esse número está em, aproximadamente, 30 mil. E não são só os leões que estão ameaçados. Guepardos, leopardos-das-neves, tigres e muitos outros felinos de grande porte também correm risco de extinção.

Mas como ajudar? É exatamente essa a pergunta que a Big Cats Initiative – um projeto da National Geographic Society – está lançando para o mundo. A iniciativa está reunindo membros dos governos locais, além de conservacionistas, grandes empresas, cientistas e a própria sociedade civil para pensar em boas ideias para evitar a extinção dos felinos.

O objetivo é incentivar o financiamento de ações de conservação que sejam, realmente, eficazes. Afinal, os números divulgados pela Universidade de Chicago alertam: não temos tempo a perder.

Fonte Planeta Sustentável

Mortandade de peixes é investigada na Lagoa dos Esteves

A morte de dezenas de peixes na Lagoa dos Esteves é investigada pela Polícia Ambiental nesta tarde, no Balneário Rincão. De acordo com o subtenente Nelson, em entrevista a rádio Eldorado, carás foram encontrados mortos na margem da lagoa nesta quarta-feira.

A quantidade ainda não foi divulgada. “A causa da mortandade ainda é desconhecida”, disse. Alguns peixes estão sendo recolhidos e serão encaminhados para análise na Epagri. A lagoa não foi interditada.


Ariadne Niero
Redação Portal Engeplus
www.engeplus.com.br

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DESABAFO...

Meio Ambiente

É impressionante como se escuta besteira sobre o meio ambiente. Acha-se que porque está na moda e é politicamente correto falar sobre o assunto que qualquer enorme bobagem que se diga sobre o assunto representa a verdade.

Crianças aprendem em salas de aulas que se não economizarem água... a água “vai gastar” e faltar, sumir. Devemos economizar água porque há um processo produtivo para produzir água para beber, cozinhar e tomar banho. Mas a água sempre existirá em algum lugar. Água não some simplesmente.

Outra grande bobagem é que “água de ponteira é que é boa”. Na nossa região a água de ponteira é extremamente poluída com alumínio. De Passo de Torres a Tubarão não deve ser consumida por humanos. O alumínio é de dificílima eliminação pelo corpo humano e causa doenças degenerativas graves. Por tanto, você não deve mais tomar água de ponteira. Pare agora mesmo.

Camada de ozônio e temperaturas

Para vergonha de muito ambientalista descobriu-se que agora o buraco de ozônio é favorável a manutenção do gelo na Antártica. Quanto maior, mais protege o continente gelado do degelo.

Quando diziam que o planeta está se aquecendo... Temos presenciado quebras de recordes de temperaturas mínimas. E por aí vai... Imaginem esses “bando de desinformados” controlando a vida do Planeta. Pobre de nós. É melhor deixar esses assuntos para os técnicos sérios e comprometidos com métodos científicos.

O assunto é muito complexo e é preciso um mínimo de informação técnica para emitir até um “palpitizinho”. Políticos não deviam se manifestar sobre essas questões, pois o fazem só para aparecer e fazer média com a população.

Araranguá

Em Araranguá aprovam uma lei que impede mineração de carvão, pois “a cidade é turística” e o “carvão polui”. Primeiro que a cidade não é turística, tem potencial, mas o turismo quase nada significa na nossa economia.

Segundo porque ninguém viu nada, nem sabe nada sobre o processo de lavra, nem sobre as leis de proteção ambiental para um empreendimento de extração mineral.

Usaram isso para fazerem média com a população como fizeram com a construção do presídio regional. Que fica no meio do mato na divisa com Araranguá e Criciúma e mais perto de Maracajá do que qualquer outro lugar. Perdemos um empreendimento e não evitamos o aumento da criminalidade na nossa cidade.

Informações

Primeira – o homem também faz parte da natureza, também é meio ambiente.

Segunda – Sou formado em Geologia e inclusive já lecionei matérias de geologia em uma Universidade, aliás, eleita a melhor Universidade particular do Sul do Brasil em 2009.

Notícias da Semana
Araranguá/SC
Ricardo Schuster
Fonte: Clipping SIECESC