quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Tractebel condenada fazer ampla auditoria ambiental

A Justiça Federal determinou que a Tractebel Energia S/A realize auditoria ambiental, por meio de equipe multidisciplinar, durante o prazo de 10 meses, com objetivo de aferir a poluição e aos danos causados ao meio ambiente, especialmente à saúde humana.

O custo da auditoria é avaliado em mais de R$ 1 milhão, e caso não seja realizada, a Tractebel terá que arcar com multa diária no valor de R$ 500,00.

A decisão, baseada em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público Federal, também determinou que Fatma, Ibama e Aneel cooperem e auxiliem na fiscalização da auditoria ambiental.

A ação foi proposta pelo procurador da República em Tubarão Celso Antônio Três, que quer, também, que a Usina indenize as pessoas vitimadas por doenças em razão das emissões, além de impor a adequação dos níveis de poluição, hoje muito acima dos permitidos.

Fonte Diário de Criciúma - 10/12/09
Clipping Siecesc

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O “business” das Mudanças Climáticas

Por Fernando Zancan*


“As mudanças climáticas são o maior novo projeto de gastos de dinheiro publico em décadas”. (Newsweek, 2 de novembro de 2009). Cada ano cerca de 100 bilhões de dólares são gastos por governos e consumidores no mundo em subsídios verdes, desenhados para desenvolver energias eólicas, solar e outras renováveis. Na Alemanha até 2013 serão gastos 115,5 bilhões de dólares em subsídios verdes. Os lobbies verdes protegem seus negócios, por exemplo, impedindo via vários mecanismos, inclusive não tarifários, que o nosso álcool mais barato possa acessar o mercado europeu e americano.


Hoje na Alemanha o consumidor que instala painéis solares pode vender energia para o grid pelo preço subsidiado mais caro do que ele compra para sua casa. Em 2009, 2,3 bilhões de euros de subsídios serão gastos com energia fotovoltaica na Alemanha.


O CO2, vilão do clima, também reativa a energia nuclear que estava esquecida por seus problemas ambientais, reaquecendo um mercado de 250 US bilhões para os próximos 40 anos segundo a IEA, e como é mais caro também recebe subsídios, especialmente nos Estados Unidos.

No caso do famoso mercado de carbono, que ainda não decolou, pois os principais emissores estão fora, os bancos e brokers esperam que com um acordo internacional este mercado cresça dos 64 bilhões de euros em 2010 para 1,1 trilhões de euros em 2015, segundo estudos da Mckinskey.


A indústria do petróleo, por sua vez, com 80% das suas reservas em mãos de empresas nacionais, com os poços antigos perdendo pressão e reduzindo produção, espera na captura do CO2, viabilizar uma produção de cerca de 200 bilhões de barris, ou seja, aproximadamente 16 trilhões de dólares em petróleo. Hoje nos USA já temos cerca de 5.000 Km de gasodutos transportando CO2 para os poços antigos no Texas visando recuperar mais petróleo.


E o carvão? O carvão, descrito pela mídia como o grande vilão (só 25 % das emissões mundiais, abaixo do petróleo e gás), tem mais um novo desafio tecnológico após o sucesso de equacionar a chuva ácida na década de 80. Precisa resolver a captura do CO2 e a solução tecnológica está em curso com investimento de bilhões de dólares em CCS. Segundo a Agencia Internacional de Energia, seriam necessários 3.400 projetos de CCS (55 % na área de energia) no mundo até 2050 o que contemplaria 5 trilhões dólares de investimento nesta tecnologia, incluído captura, o transporte de CO2 e sua armazenagem.


O Relatório da Agencia Internacional de Energia divulgado no dia 10 de novembro cita que serão necessários 10,5 trilhões de dólares adicionais no investimento do setor de energia mundial para mitigar as mudanças climáticas nos próximos 20 anos.


De todo esse movimento tecnológico: energias renováveis, nuclear e o CCS e mais o mercado financeiro, só temos uma certeza, o custo da energia no mundo aumentará. Quem é rico pode pagar a conta e os pobres como ficam? O CO2, também será usado como barreira não tarifária, vide as recentes discussões no Congresso dos USA onde pragmatismo da defesa da indústria americana aparece desnudando as discussões ambientais das mudanças climáticas. Na França, o Presidente Sarkosi também fala em barreiras tarifárias para proteger a sua indústria, preocupado que sem um acordo firme em Copenhagem elas de desloquem para países onde a energia seja mais barata por não terem compromissos formais de CO2.


Os salvadores do planeta devem sentir-se reconfortados pelos trilhões de dólares que giram na economia verde. Só esqueceram de um problema secundário: o de bilhões de seres humanos que estão relegados a miséria. A conta para esses será mais cruel.


O movimento ambientalista deve estar satisfeito, pois ao lado do meio ambiente está o dinheiro, são trilhões de dólares envolvidos para “salvar o planeta”. Mas e as necessidades de bilhões de pessoas que estão na miséria como ficam?





*Fernando Luiz Zancan é
Presidente da Associação Brasileira
do Carvão Mineral – ABCM


terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Dicas para prevenir micoses no verão


O verão vem se aproximando e com ele aumentam os casos de micoses (doença causada por fungos) nos consultórios dermatológicos.

Quando acometem a pele, são comuns em locais abafados e úmidos. Entre estas, destacam-se as que originam lesões avermelhadas na virilha e nos genitais, que costumam coçar muito; as que acometem a região entre os dedos dos pés (popularmente chamada de pé-de-atleta); a pitiríase versicolor, que aparece frequentemente nas costas, em lesões brancas, róseas ou acastanhadas, e que é conhecida popularmente como pano branco. Além destas, há a micose de unhas, que prejudicam a estética.

Todas são usualmente de fácil tratamento, com remédios que destroem o fungo, tópicos (cremes, soluções, esmaltes) ou sistêmicos (comprimidos ou cápsulas) em alguns casos.

A duração do tratamento é bem variável, de poucas semanas até alguns anos, dependendo do tipo de micose, da extensão da doença, da resistência do fungo à medicação e do estado de defesa do paciente.

Dicas e cuidados

— Não leve seu animal de estimação à praia ou ao clube.

— No verão, evite usar sapatos fechados (tênis, botas) e meias de tecido sintético, que aumentam a transpiração.

— Troque as meias diariamente.

— Sempre que possível, fique descalço em casa.

— Use sandálias ou chinelos de borracha em ambientes comunitários, como piscinas, vestiários ou chuveiros de clube.

— Seque bem o corpo após o banho.

— Separe objetos pessoais, como pentes e escovas de cabelo, no caso de micose do couro cabeludo.

— Use roupas largas e bem ventiladas.

— Prefira as lingeries de algodão.

— Não use toalhas, roupas, calçados ou chinelos de outra pessoa.

— Evite roupas de material sintético.

— Seque bem os pés, principalmente entre os dedos.

— Use sandálias ou sapatos abertos.

— Use talco absorvente entre os dedos.

— Evite caminhar descalço em locais públicos.

— Use instrumentação de manicure esterilizada ou tenha o seu próprio material.

Fontes: Carolina Ferolla e Cristiano Tárzia Kakihara, dermatologistas
Texto extraído do portal Click RBS

Santa Catarina tem 46 pontos impróprios para banho


Fatma divulgou o primeiro relatório de balneabilidade da temporada.

A Fundação do Meio Ambiente (Fatma) divulgou neste sábado o primeiro relatório de balneabilidade da temporada 2009/2010. Dos 193 locais analisados no litoral de Santa Catarina, 46 foram considerados impróprios para banho.

A classificação dos pontos amostrados considera os últimos cinco resultados das amostras. O trabalho é feito semanalmente a partir da primeira semana de novembro. Até o fim de março, o serviço ocorre nos 193 pontos, com atualização da classificação nas placas indicativas.

O teste leva em consideração critérios e definições para o monitoramento da qualidade da água para recreação de primeiros contatos seguidos pelos órgãos ambientais do país.

Um alerta para as praias aqui da nossa região:

Praia do Rincão: ARROIO DA PRAIA DO RINCÃO

Praia da Barra Velha: RUA DR. PLACIDO GOMES DE OLIVEIRA, ALTURA Nº336
LAGOA DE BARRA VELHA

RUA ANTONIO R. DA G. MOURA
PRAIA DA BARRA VELHA

Balneário Gaivota: SOB PTE CONCRETO AV. BEIRA MAR, ENTR. PRAIA
ARROIO DA PRAIA DAS GAIVOTAS

Arroio do Silva: NA FOZ DO ARROIO DO SILVA
PRAIA DO ARROIO DO SILVA

As áreas acima citadas foram consideradas impróprias para banho.

Fonte: Assessoria de imprensa Fatma

'"Pense globalmente e atue localmente!"

"Pense globalmente e atue localmente!" Esse deveria ser o slogan da conferência sobre o meio-ambiente em Copenhague.

A famosa frase de John Lennon serve como luva para estes dias que vivemos, também na questão do meio-ambiente.
A conferência em Copenhague pode não ser ratificada em termos de assinaturas de acordos, mas os governos de mais de uma centena de países estão discutindo o problema.

Cá entre nós, independente da consciência e ação efetiva global, podemos atuar localmente, bem no nosso quintal.
Essa parte da coluna da Juliana Wosgraus, para o click RBS, compreende bem como devemos agir no tocante às questões ambientais, principalmente aqui em nossa região, que são latentes questões como:
- preservação da restinga (vegetação que recobre as dunas e serve de abrigo para várias espécies);
- recuperação de áreas degradadas pela extração mineral
- recomposição do solo através do reflorestamento com árvores da Mata Atlântica, incluindo aí as frutíferas;
- estímulo à agricultura orgânica;
- educação ambiental nas escolas para a criação de uma geração consciente.

Corujas são preservadas em Laguna

Coruja Buraqueira. Foto Blog do Valmir - Laguna

A praia do Mar Grosso, em Laguna, se transformou em um bom local para “morada” das corujas. Até ano passado havia cinco ninhos de corujas da espécie buraqueira. Agora, já são 11 ninhos.

Técnicos da Fundação Lagunense do Meio Ambiente reforçaram a sinalização nas proximidades desses ninhos como forma de garantir a paz aos bichinhos.

Essa é, sem dúvida, uma boa iniciativa, pois valoriza a natureza e mostra aos turistas que a conscientização ambiental é uma preocupação em Laguna.

Placas sinalizam a existência dos ninhos das corujas. Foto Marcelo Becker
Fonte: Click RBS