Dia 31 de dezembro é dia de ritual. Na virada do ano, quase ninguém escapa de estar vestido com as cores que simbolizam o maior objetivo a ser alcançado no ano seguinte, pular ondinhas na praia, acender velas, oferecer flores e bilhetes a Iemanjá e outras coisinhas que variam de acordo com a crença de cada um.
Normalmente, as oferendas que envolvem alimento, velas, papéis e flores são feitas ao ar livre, no meio da natureza, e isso pode prejudicar muito o meio ambiente. Basta pensar em como fica a praia no dia 1º de janeiro: areia e mar lotados de resíduos do dia anterior.
Pensando nesse tipo de problema, que expõe pessoas e animais a riscos, além de fazer a maior sujeira, o Projeto Ecolambelambe lançou uma campanha de conscientização representada na figura de Iansã (ou Oyá) - uma das entidades evocam a sustentabilidade, já que representa os ventos, que fazem a distribuição das sementes em seu corpo - para propor a reflexão sobre os estragos causados por velas, garrafas de vidro, papéis, entre outros, em áreas de mananciais, principalmente.
A recomendação é trocar as tradicionais oferendas por sementes naturais da área onde a celebração será feita, por exemplo. Afinal, existem vários rituais que podem ser feitos sem deixar rastros na natureza, não é mesmo?
*Projeto Ecolambelambe
Fonte: Planeta Sustentável
Foto ilustrativa