sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Clima favorável para acampamento no final de semana


Ufa...até que enfim!

Finalmente após um ano com clima desfavorável, o Grupo Escoteiro Djalma Escaravaco realizará um acampamento em comemoração ao ELO Nacional (Escoteiros Locais em Operação).

O evento, acontecerá nos dias 31/10 e 01/11, tendo como base de operações a sede do Grupo, e servirá como preparação para o grande acampamento de final de ano, onde será realizada a tradicional descida da Serra do Rio do Rastro.

Atividades tradicionais escoteiras, tais como: construção de um alojamento na árvore, cozinha mateira, jogos de inteligência, jogos de ação, técnicas mateiras, farão parte do programa.

Chefes e membros juvenis estão empolgados com a atividade. O clima está propício para realizar o reencontro com as raízes do escotismo, após longo período sem atividades, pois a pedagogia escoteira funciona melhor em contato com a natureza, de acordo com o fundador do Movimento, Baden-Powell.

PASSO DECISIVO NA RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

"É um momento de mudança cultural e não há mais espaço para sair pela lateral". Essas foram as palavras do procurador da República, Darlan Airton Dias, ao enfatizar a nova fase que o meio ambiente começa a vivenciar na região carbonífera.

A recuperação das áreas degradadas pelo carvão seguirão regras bem definidas e cronograma consensual, sendo previsto que 100% da área total de 6.342 hectares estejam totalmente reconstituidos em 2020 - e sem maquiagens.

O juiz federal Marcelo Cardozo, afirma que a qualidade do trabalho e a fiscalização rigorosa serão fundamentais. Será tembém criado, brevemente, um portal na internet para divulgar as informações disponíveis, tendo toda a comunidade um amplo acesso ao conteúdo.

"É um instrumento de publicidade permanente que deverá conter os relatórios semestrais das empresas além de mapas", comentou Cardozo.
A partir de agora, medidas como:
  • Remoção total dos rejeitos de Áreas de Proteção Permanentes (APP) e replantio da mata nativa.
  • Dar direito ao dono do terreno de participar da definição do uso futuro; e deixar que o gado volte a pastar somente após completa recuperação da área.

Essas serão obrigações padrões a serem seguidas, sob pena de multa - R$ 10 mil por hectare, por mês de atraso e possibilidade de constrição do faturamento da empresa.

Vistorias jurídicas, técnicas e relatórios semestrais das empresas serão utilizados como método de controle. Haverá um tempo de monitoramento de aproximadamente cinco anos após a entrega de determinada área, para análise da eficiência.

A meta é atingir 95% de cobertura vegetal mínima da Mata Atlântica, em estágio médio de desenvolvimento, nas APPs e 90% de qualquer tipo de vegetação nas demais áreas.

As áreas da União, cerca de 1.000 hectares, onde a mineração foi concluída antes de 1972, já contam com um grupo técnico interministerial trabalhando na cidade, e tudo será feito com recursos alocados no orçamento federal. "É um resgate da dívida da Nação para com a região carbonífera, ao meu ver", complementou o procurador da República.

Planta da semana: BERINJELA


A berinjela é um legume que contém pequenas quantidades de vitamina B5 e sais minerais como Cálcio, Fósforo e Ferro. A Niacina (vitamina B5) protege a pele e ajuda a regularização do sistema nervoso e aparelho digestivo. Os minerais Cálcio, Fósforo e Ferro contribuem para a formação dos ossos e dentes, construção muscular e coagulação do sangue.

Poucas pessoas sabem, contudo, que ela é um vegetal com poder de diminuir o colesterol e reduzir a ação das gorduras sobre o fígado. Seu suco é utilizado nas inflamações dos rins, bexiga e uretra como poderoso diurético. A berinjela é muito recomendada para quem sofre de artrite, gota, reumatismo, diabetes e inflamações da pele em geral. Como tem poder laxante, aconselha-se nas indigestões e prisão de ventre.


Na hora da compra, deve-se dar preferência às que se apresentam firmes, de cor roxa uniforme e lustrosa. As berinjelas devem ser guardadas em geladeira, dentro de sacos plásticos, assim se conservam em bom estado por 2 semanas.

As pessoas tem o hábito de mergulhá-las em água e sal antes de seu preparo, mas esse procedimento anula o sabor do legume e grande parte de suas propriedades nutritivas.

Cem gramas de berinjela tem apenas 27 calorias.

Planta da semana: ALFAVACA


As folhas são ricas em vitamina A e C, além de ter vitaminas B (1,2 e 3) e são uma fonte de minerais (cálcio, fósforo e ferro). São sudoríferas e diuréticas, indicadas para os casos de ardor ao urinar. Bom para compressas nos bicos doloridos das lactantes.

Auxilia na boa circulação, pele, dores reumáticas, tosse e resfriados. Ajuda fazer a digestão. Afasta fadiga e ajuda na cicatrização das aftas. Dá excelente pomada antibacteriana.

Uso caseiro: Afasta mosquitos e embaixo do travesseiro faz ter uma boa noite de sono. Efeitos colaterais: Contra indicado para mulheres grávidas.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

OUVIU O GALO CANTAR, MAS NÃO SABE ONDE


Fernando Zancan *


“O primeiro requisito para a energia é que ela deve estar a nosso comando, ou seja, no local, na intensidade, disponível e administrável. O vento, por exemplo, como energia, é totalmente inaplicável para mover uma máquina de trabalho, durante uma estação calma a economia do país inteiro pode ser tirada de giro”. William Stanley Jevons - “The Coal Question: An Inquiry Concerning the Progress of the Nation, and the Probable Exhaustion of our Coal Mines, London, 1865”.

Na Inglaterra, William Stanley Jevons, que fundou a economia dos recursos naturais aplicando a teoria de Thomas Robert Malthus (1766–1834) para a energia, alertou que a diminuição do carvão iria aumentar o custo da energia e ameaçar o seu futuro como potência econômica mundial. Jevons, porém, não anteviu a era do petróleo e do gás, como fontes primárias, para o mercado mundial. Mas, ele entendeu claramente a inadequação das energias renováveis como energias primárias, em substituição ao carvão. Os obstáculos à adoção das energias renováveis, tais como a intermitência, a variabilidade, uso do solo, limites de terreno e a baixa intensidade energética não foram superados nos 144 que seguiram.

O quarto problema, que não foi visto por Jevons, dado sua visão maltusiana, foram os desafios competitivos que as tecnologias renováveis, dado ao seu alto custo de capital, têm ao competir com tecnologias de menor custo, proveniente das fontes de maior intensidade energética, representadas pelos fósseis. Comparamos o livro de Jevons com um artigo recentemente publicado pela revista Science que diz “as energias renováveis sofrem de baixa densidade energética, são intermitentes, dispersas, não ajustadas para uso em carga pesada sem que haja transmissão, estocagem, e condicionamento de energia.”

“Na Espanha, os preços de energia elétrica pagos, via subsídio, para as energias renováveis, acima dos preços de mercado, desperdiçam uma quantidade enorme de capital que poderia ser alocado para outros setores. De 2000 até 2008 foram gastos 36 bilhões de dólares com subsídios, e para cada megawatt “verde” foram perdidos 5,28 empregos na economia espanhola, devido a perda de competitividade de sua indústria.” Gabriel Calzada Alvarez Phd - Study about the effects on employment of public aid to renewable energy sources; Universidade Rei Juan Carlos, Madri, Espanha, março 2009.

O estudo mostra que o modelo espanhol de subsídio para a indústria renovável destruiu empregos; aumentou o custo final da energia; enfraqueceu a competitividade do país e não reduziu as emissões de CO2.

A Espanha tem, hoje, 30% de produção de energia à base de renováveis, sendo o modelo de geração eólica e fotovoltaica. Este é o exemplo de intervenção atabalhoada do estado, que o Brasil pretende imitar, com o agravante de transferir o ônus para o setor produtivo, já exaurido pela política tributária, o alto custo do capital, e a concorrência feroz dos países emergentes.

No Brasil, apesar do baixo custo de geração de energia elétrica, há uma série de encargos setoriais destinados a pagar a conta daqueles que, supostamente, não podem pagá-la – cerca de 80 milhões. Existem altos tributos para ajudar o Governo a bancar as importantes políticas sociais e, com isso, temos uma das mais caras tarifas de energia do mundo, segundo a ABRACE.

Para complicar esse quadro, o nosso ministro de meio ambiente, unilateralmente, deseja implantar “uma política energética” aumentando o custo de uma fonte, para que outra se torne competitiva. Como se, no final, a conta não fosse paga por alguém (consumidor ou contribuinte brasileiro).

“O Ministério do Meio Ambiente planeja simplificar o licenciamento, pois já está no CONAMA, a resolução que fará com que as usinas térmicas adotem medidas mitigadoras, assumindo o custo ambiental de suas emissões, o que tornará os parques eólicos competitivos.” Boletim do MMA, Natal, junho 2009.

Se o ministro estivesse propondo uma política em que o custo adicional desta energia “verde” fosse negociado no regime pós Kyoto, sob forma de aporte de recursos de fundos internacionais para o Brasil, com certeza, a discussão seria outra. Em políticas públicas, medidas tomadas sem uma dose de pragmatismo e sob emoção ou romantismo, podem trazer sérias consequências, vide a Espanha e outros países Europeus, que foram os mais afetados pela crise financeira mundial, devido a perda de competitividade de sua indústria. É vital que saibamos aonde o galo canta e por quê.





(*) Fernando Luiz Zancan é engenheiro e presidente da Associação Brasileira Carvão Mineral (ABCM)


Fonte: IMPRENSA CARVÃO MINERAL / SIECESC
imprensa@satc.edu.br

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tigres no mundo correm risco de extinção

Estima-se que hoje existam apenas 3,5 mil tigres vivendo livres em 12 países asiáticos e na Rússia, contra cerca de 100 mil há um século, disseram especialistas e conservacionistas.

Os tigres vêm sendo caçados ilegalmente para a extração de partes de seus corpos e a Ásia está ao centro de um comércio ilegal de animais selvagens que a organização policial internacional Interpol estima possa movimentar mais de US$ 20 bilhões por ano. Em países como a China, uma pele de tigre pode valer até US$ 20 mil no mercado negro.

De acordo com conservacionistas, outros perigos enfrentados pelo chamado "patrimônio asiático" que é o tigre são a destruição de seus habitats e a redução da base de presas das quais eles se alimentam. "Se a conservação dos tigres continuar sendo tratada como vem sendo até agora, a população de tigres estará fadada à extinção nos próximos 15 a 20 anos".

Uma ação policial, patrulhas para combater a caça ilegal e a preservação dos habitats ainda remanescentes podem melhorar a situação. "Existe esperança. Podemos fazer isto. Não se trata de ciência de vanguarda. Não é algo que exija muitas novas atividades", disse Mahendra Shrestha, em uma conferência.

"Mas é preciso uma vontade política forte de conservar os tigres e também apoio internacional forte para as atividades dos países em que vivem tigres." Ainda há tigres vivendo em liberdade em Bangladesh, Butão, Camboja, China, Índia, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar, Nepal, Rússia, Tailândia e Vietnã.

O habitat dos tigres foi reduzido em 40% na última década, devido à destruição das florestas. "O desafio maior é fazer as paisagens com tigres vivos valer mais que aquelas em que os tigres foram mortos", disse Jhon Seidensticker, do Zoológico Smithsonian. "Acho que temos uma década para evitarmos a morte dos tigres."

Reuters
Portal Terra

Estudantes protestam contra aquecimento global

Em protesto contra ações responsáveis pelas mudanças climáticas, estudantes farão hoje (28) um mosaico humano no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional.

Será desenhado o número 350, que corresponde às partes por milhão que os cientistas identificaram como limite máximo de segurança para a quantidade tolerável de gás carbônico na atmosfera. A manifestação está prevista para as 15h.

Trata-se do projeto Embaixadores do Clima, que integra o programa De Olho no Clima, iniciativa do British Council (Conselho Britânico) para aumentar o conhecimento e a ação sobre o tema mudanças climáticas no Brasil. O projeto incentiva a troca de experiências entre jovens profissionais, estudantes, universitários e professores.


Agencia Brasil

Comentário do Verde Natural: Realmente, muito bonitinho, muita visibilidade na grande mídia, mas se os amiguinhos tivessem plantado 350 árvores, coletado 350 quilos de lixo depositado no meio ambiente e outras coisinhas do gênero, a natureza agradeceria...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

A extração do carvão irá mudar


Por determinação do Ministério Público, a extração de carvão em nossa região não será mais efetuada através do uso de dinamite. As novas minas a serem abertas só poderão operar com o sistema de "extração contínua".

O sistema de extração contínua consiste no uso de equipamentos adequados para a função, operando hoje em algumas unidades das carboníferas Rio Deserto, Belluno, e outras. Esse método já está comprovado em países como Alemanha e Austrália, que tem um excelente índice de qualidade ambiental e geológica.

O uso de dinamite, como ocorre na atualidade, além de causar transtorno na superfície, provoca fissuras nas chamadas colunas de sustentação, que são estruturas deixadas propositalmente para sustentação das galerias, evitando o desabamento da mina posteriormente.

Quanto ao beneficiamento dos efluentes oriundos da extração mineral, o Ministério Público afirma que graças a utilização de equipamentos, tais como o espessador de lamela, áreas de decantação e tratamento, a situação melhorou sensivelmente. E que, futuramente, a tendência é de que essas águas não causem mais danos profundos ao meio ambiente.

Nas áreas em recuperação na atualidade, o trabalho da CSN, que não opera mais na região, é reconhecidamente significativo, mantendo uma equipe técnica residente e uma ação contínua em várias regiões, como a localidade de Poço 8, em Içara.

Para reintegração dessas áreas, os técnicos afirmam que onde houve contaminação por pirita é recomendável a recomposição por gramíneas, e não por árvores, incluindo o eucalipto, que vem sendo usado para esse fim, pois as fissuras causadas pelas raízes das árvores na terra, fazem com que a água da chuva carregue os contaminantes para os lençois freáticos.

A Atuação do Ministério Público, em conjunto com as carboníferas já possuidoras de uma nova visão de extração mineral, causa às comunidades localizadas em áreas de mineração, uma sensação de confiança de que é possível compatibilizar EXTRAÇÃO MINERAL, AGRICULTURA e MEIO AMBIENTE, SÓ DEPENDE DE QUEM FAZ.

Foto: Mina 7 - Santa Augusta - Criciúma - SC

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sininho será nova "embaixadora verde" da ONU



Sininho, a fadinha amiga de Peter Pan, será a próxima "embaixadora verde honorária" das Nações Unidas, um cargo com o qual terá a missão de conscientizar as crianças sobre os problemas ambientais. A ONU anunciou que a fadinha da Disney assumirá o cargo com o objetivo de colaborar com a tarefa da organização de estimular a determinação de um acordo na conferência sobre o clima que será realizada em Copenhague entre 7 e 18 de dezembro.

"A Sininho é uma grande embaixadora do meio ambiente, sempre viveu em harmonia com a natureza e sua nomeação é uma grande oportunidade para que esta adorável personagem sirva de inspiração para crianças de todo o mundo", explicou a ONU.

"Estamos encantados que Sininho tenha aceitado ser nossa 'embaixadora verde honorária'", disse Akasaka, já que "a personagem pode nos ajudar a inspirar muitas crianças e seus pais a fazerem o que puderem para cuidar do meio ambiente".

Portal Terra

domingo, 25 de outubro de 2009

A HORA É AGORA! Artistas se preocupam com questões ambientais

Madonna, em seu vídeo Get Stupid, diz: Acorde, a hora é agora! Com imagens que caracterizam nossa louca sociedade de consumo, a imensa produção de lixo, a obesidade em massa e as ditaduras, de um lado, e de outro, as conseqüências de fome, miséria, seca, pobreza e violência, ela lembra que a escolha é de cada um de nós.

O vídeo foi exibido em sua turnê Sticky and Sweet, que também passou pelo Brasil, este ano.

Você acredita que o envolvimento de estrelas como ela pode ajudar a mobilizar mais gente a mudar de atitude? Fica também uma outra dúvida: a diva precisava rebolar assim para chamar a atenção para o assunto?

Seja qual for a sua opinião, vale a pena conferir o vídeo.

Fonte: Planeta Sustentável Superinteressante

MANUAL DA RECICLAGEM

Especialistas derrubam alguns dos mitos mais difundidos sobre a reciclagem e dão dicas básicas para quem quer começar a separar o lixo.

Por Monica Weinberg
Com reportagem de Flávia Pinho
Revista Veja - 05/09/2007

VALE A PENA FAZER

Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo- e reciclável.

Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.

NÃO VALE A PENA FAZER

Separar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem- estando o lixo organizado ou não.

Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.

O LIXO ESPECIAL
Lâmpadas

O que fazer: separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

Baterias

O que fazer: reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.


DOMINGUES
Cacos de vidros planos e de espelhos

O que fazer: embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.






AS CIDADES QUE MAIS RECICLAM

Os cinco municípios brasileiros onde a prefeitura faz chegar o serviço de coleta seletiva a 100% das residências, segundo um novo levantamento por amostragem no país:

1. Curitiba (Paraná)
A cidade é uma das campeãs em reciclagem: a fórmula que deu certo lá inclui o uso de caminhões que recolhem apenas o lixo seco- sem nenhum resto orgânico. O resultado é que o lixo fica mais limpo e acaba vendido por um preço mais alto às indústrias de reciclagem. Isso ajuda a tornar o sistema de coleta seletiva em Curitiba mais barato (e viável) que o da maioria das cidades brasileiras

2. Itabira (Minas Gerais)

3. Londrina (Paraná)

4. Santo André (São Paulo)

5. Santos (São Paulo)

PEDRO RUBENS
OS ESTRAGOS DO ÓLEO DE COZINHA

O óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares. Eis o número:

1 LITRO de óleo de cozinha polui 1 MILHÃO DE LITROS de água.

Como reciclar: colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).

Destinos do óleo usado: fábricas de sabão e produção de biodiesel.

LEIA TAMBÉM: COMECE A RECICLAR (clique para ler)

Fonte: Planeta Sustentável

Como se salva um animal da extinção?

Revista Superinteressante 10/2009


Notícias sobre animais costumam ser más notícias: perda do habitat, problemas com espécies invasoras, caça predatória etc. No meio de tantas desgraças, uma novidade passa despercebida: o homem está conseguindo consertar alguns de seus erros, salvando vários bichos da extinção. No Brasil, inclusive

"A quantidade de animais brasileiros ameaçados só aumentou porque ampliamos nosso radar. Muitas deixaram a lista", diz Daniela Oliveira, responsável por conservação de biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente. Cada caso é um caso. O governo chinês não dava bola para o urso panda, e foi preciso que uma ong topasse o desafio.

O falcão de Maurício precisou que outras aves chocassem seus ovos, e o elefante africano foi salvo porque o marfim caiu na ilegalidade. Seja como for, é importante saber que décadas de política ambiental produziram resultados.

Chris "Mojo" Denbow /C.Commons
1. URSO PANDA

POPULAÇÃO: 1 400 em 1980; 2 500 em 2004.
PROBLEMA: Seu habitat, a selva de bambus, murchou com a urbanização acelerada da China.
SOLUÇÃO: A ong WWF criou projetos para ensinar a população a conviver com a espécie sem ameaçá-la.

Brian Sterling/C.Commons
2. CONDOR DA CALIFÓRNIA

POPULAÇÃO: 27 em 1987; 223 em 2008.
PROBLEMA: Ocupação dos morros e poluição.
SOLUÇÃO: As aves tiveram de ser capturadas para criação em cativeiro. A população, ainda pequena, é aos poucos reintroduzida na natureza.


Tim Pearce/C.Commons
3. BÚFALO AMERICANO

POPULAÇÃO: 750 em 1890; 500 mil em 2008.
PROBLEMA: A conquista do Oeste.
SOLUÇÃO: Foram criadas reservas para os remanescentes, mas a ameaça só foi afastada quando se adotou a criação intensiva de búfalos em cativeiro.


Paulo Vitale
4. ELEFANTE AFRICANO

POPULAÇÃO: 100 mil em 1970; 678 mil em 2008.
PROBLEMA: Caça predatória para extração do marfim - pra quem não sabe, vem das suas presas.
SOLUÇÃO: Proibição do comércio de marfim em vários países, além de muitas campanhas de preservação.


©Mauritius Wildlife Foundation
5. FALCÃO DE MAURÍCIO

POPULAÇÃO: 6 em 1975; 1000 em 2006.
PROBLEMA: Espécies invasoras.
SOLUÇÃO: Um pesquisador pôs um casal para cruzar no cativeiro, aumentou a fertilidade da fêmea e ainda importou falcões europeus para ajudar a chocar ovos.


No Brasil

©Valdemir Cunha
6. VEADO-CAMPEIRO

POPULAÇÃO: 100 em 1980; 10 mil em 2005.
PROBLEMA: Caçado por espalhar febre aftosa, era, na verdade vítima dela.
SOLUÇÃO: Depois que recebeu um espaço especial no Parque Nacional das Emas (GO), outros estados seguiram o exemplo.

©Oscar Cabral
7. MICO-LEÃO-DOURADO

POPULAÇÃO: 272 em 1992; 1 200 em 2007.
PROBLEMA: Seu habitat, a mata Atlântica, é extremamente ameaçado.
SOLUÇÃO: Reservas maiores, que prevejam o seu deslocamento. A meta é, até 2025, estabelecer 2 mil animais em liberdade.

©João Ramid
8. JACARÉ-DE-PAPO AMARELO

POPULAÇÃO: 2 mil em 1980; 20 mil em 2007.
PROBLEMA: Outra vítima da destruição da mata Atlântica.
SOLUÇÃO: Em parte, preservou-se sozinho, fugindo para longe do litoral. E surgiram vários criadouros. Em Maceió tem um com 5 800 animais.

Fontes: União Internacional de Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, Ministério do Meio Ambiente, Associação Mico-Leão-Dourado, World Wildlife Fund e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais
Fonte: Planeta Sustentável

DICAS SIMPLES PARA CUIDAR DO MEIO AMBIENTE

Temos acompanhado, nesses últimos tempos, grandes discussões, encontros, reuniões, tudo para discutir o Meio Ambiente.

Tudo bem que devemos pensar grande, discutir a redução da emissão de CO2 pelos países, discutir o reflorestamento de milhares de hectares, o meio ambiente merece.

Mas enquanto os grandes argumentam questões grandes (mesmo que não cheguem a uma conclusão), podemos fazer a nossa parte através de ações simples e concretas no nosso cotidiano para ajudar o meio ambiente.

A ONU - Organização das Nações Unidas - lançou uma campanha ONU Verde - O que você está fazendo pelo meio ambiente? Aproveitando essa campanha, o blog Verde Natural trará, semanalmente, dicas simples de como você pode cuidar do meio ambiente aí da sua casa, escola, trabalho...

HOJE TROUXEMOS DUAS DICAS SOBRE COMO ECONOMIZAR ÁGUA:

1- Todos sabemos (mas às vezes esquecemos) que podemos economizar água de maneiras simples, como não deixando a torneira ligada ao fazer a barba, lavar o rosto ou escovar os dentes. 2-Reutilize a água usada na lavagem de roupas para a limpeza de calçadas, de quintais ou mesmo para lavar seu carro.

onuverde.org